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O espírito da palavra



palavra
A palavra tem poder. Quem fala, planta; quem ouve, colhe, diz o dito popular. Mas tanto um quanto o outro colhem frutos da palavra. A falta de percepção disso tem surtido gravíssimos prejuízos, não só aos que falam como aos que acreditam.
Muitas vezes, fala-se por falar. Às vezes, fala-se por conta do egoísmo de não querer ouvir. Outras, joga-se conversa fora para não ficar para trás. De qualquer forma todo blablabla tem seus efeitos para o bem ou para o mal.
A mãe diz para a (o) filha (o): “Você faz isto comigo, seu filho vai fazer pior com você. Os anos passam e chega a vez da filha deparar com situações piores com os seus filhos. E, então, vivencia aquela “praga” da mãe.
Pouca gente sabe que a palavra tem espírito. Se a palavra é má, produz tristeza, dor e morte. Mas, se é boa, traz alegria, saúde e vida.
Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos e libertar os oprimidos, etc. Todo o Seu trabalho se resumia no uso da palavra.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos…” (Lucas 4.18)
Mas também usou a palavra para matar uma figueira. Com isso, deu sinal do poder da palavra também para o mal.
Os que trabalham com a mídia conhecem bem este poder. Daí a razão por que muitos me têm odiado sem me conhecerem. Não me atingem nem me provocam ódio por eu não beber de seus cálices. Mas sinto por aqueles que têm sorvido seus venenos.
Tenha extremo cuidado nas palavras que ouve, porque “o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida”(Jó 34.3)
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TUTUBARÃO



Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar sua população, eles  aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e  começaram a pescar mais longe. Quanto mais longe iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver o problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Mesmo assim, notaram diferença entre o peixe fresco e o congelado e não gostaram.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles pescavam e os colocavam nos tanques, “como sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Daí, chegavam vivos, porém, cansados e abatidos. E, novamente, os japoneses  podiam notar a diferença do gosto.
Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, eles resolveram este problema? Como conseguiram trazer peixes com gosto de puro frescor?
Quando as pessoas atingem rápido seus objetivos, elas podem relaxar nas demais conquistas. E aí está o grande perigo! Podem começar a pensar que não precisam mais buscar tanto.
Para conservar o gosto de peixe fresco, os pesqueiros ainda colocam os peixes dentro de tanques. Além disso, também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria deles chega “muito vivo” no mercado. Os peixes se mantêm atentos todo o tempo.
Se você já alcançou seus objetivos, coloque outros maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, dê graças a Deus e siga em frente na conquista de maiores realizações. Mas não se acomode nunca na fé, coloque um tubarão no seu tanque.
Deus abençoe com vitórias aos perseverantes!
blog20122009
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar sua população, eles  aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e  começaram a pescar mais longe. Quanto mais longe iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver o problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Mesmo assim, notaram diferença entre o peixe fresco e o congelado e não gostaram.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles pescavam e os colocavam nos tanques, “como sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Daí, chegavam vivos, porém, cansados e abatidos. E, novamente, os japoneses  podiam notar a diferença do gosto.
Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, eles resolveram este problema? Como conseguiram trazer peixes com gosto de puro frescor?
Quando as pessoas atingem rápido seus objetivos, elas podem relaxar nas demais conquistas. E aí está o grande perigo! Podem começar a pensar que não precisam mais buscar tanto.
Para conservar o gosto de peixe fresco, os pesqueiros ainda colocam os peixes dentro de tanques. Além disso, também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria deles chega “muito vivo” no mercado. Os peixes se mantêm atentos todo o tempo.
Se você já alcançou seus objetivos, coloque outros maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, dê graças a Deus e siga em frente na conquista de maiores realizações. Mas não se acomode nunca na fé, coloque um tubarão no seu tanque.
Deus abençoe com vitórias aos perseverantes!
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O sábio e a vaquinha



1
Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:
Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?
O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo:
Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.
O discípulo não acreditou.
Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!
O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:
Vá lá e empurre a vaca no precipício.
Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos.
Claro que sei. Você está olhando para ela, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.
Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:
Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:
“Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

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A Colisão de Deus com o Pecado


"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados", 1 Ped.2.24.
A cruz de Jesus é a manifestação do juízo de Deus sobre o pecado. Não podemos tolerar jamais a ideia de martírio associada à cruz de Jesus Cristo. A cruz foi um sublime triunfo, que fez os fundamentos do inferno serem abalados. Não há nada mais certo, no tempo ou na eternidade, do que o que Jesus Cristo fez na Sua cruz: dum momento para outro ele recolocou toda a raça humana às portas dum relacionamento concreto com Deus. Ele fez da redenção a base da vida humana — abriu o caminho para que todo filho de homem pudesse entrar facilmente numa comunhão sadia com Deus.
A cruz não foi um acaso para Jesus: ele veio propositadamente para passar por ela. Ele é o "Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo", Apoc.13:8.Todo o sentido da encarnação está pregado na cruz. Cuidemos para não separar o Deus da carne do Filho, o qual “se manifestou em carne e se fez pecado por nós,1 Tim.3:16; 2 Cor.5:21. A encarnação tinha como finalidade a redenção. Deus fez-se homem e carne com o propósito de eliminar o pecado de vez; não com o propósito de se auto-realizar. A cruz é o centro do tempo e da eternidade, a resposta para os enigmas de ambos.
A cruz não é a cruz dum homem, mas a cruz de Deus e a cruz de Deus nunca poderá ser entendida por uma simples experiência humana. A cruz é Deus a demonstrar a Sua natureza, o portal através do qual qualquer indivíduo da raça humana pode entrar para uma união de fato com Deus. Podemos chegar à cruz, mas não poderemos transpô-la; nela vivemos a vida para a qual a cruz é também o acesso.
O ponto crucial da salvação é a cruz de Jesus e a razão por que é tão fácil obter a salvação explica-se no alto preço que esta custou a Deus. A cruz é o ponto onde Deus e o pecador colidem e o caminho para a vida se abre – mas a colisão dá-se no coração do homem e o  impacto absorvido pelo coração de Deus.
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O medo

 Medo é um estado de perturbaçãoresultante da idéia de um perigo real ou aparente, ou da presença de algumacoisa estranha. A dúvida é o elemento gerador do medo. Não só do medo, mas detodas as fraquezas humanas. A dúvida também é a mãe das preocupações, dosciúmes doentios, das desconfianças, dos receios…
O medo de perder tem impedido apessoa de agir. Assim, os fracassos do passado têm emperrado o avanço naconquista do futuro.
Quem se mantiver longe dadúvida, também se manterá longe da derrota.
Daí a razão da fé! Fé é certeza…
Assim como a dúvida éresultante da ação de um espírito maligno, a fé inteligente é a ação doEspírito de Deus. Ele jamais conta com o tímido ou medroso para Seus projetos.Antes, tem escolhido pessoas que confiam nas Suas promessas como o fizeram nopassado os heróis da fé.
Quem nEle crê não tem medo nemse intimida diante dos desafios da vida. Ao contrário: duvida do sucesso domal. Isto é, duvida da própria dúvida!
“…a visão ainda estápara cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará;se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará.” (Habacuque 2:3)
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O Sábio e o Escorpião




1
Certa vez, na Índia, um sábio passeava, com seu discípulo, à margem do rio Ganges, quando viu um escorpião que se afogava. Ele, então, correu e, com a mão, retirou o animalzinho e o trouxe à terra firme. Naquele instante, o escorpião o picou. Dizem que é uma dor terrível. A mão do sábio inchou. Assim que ele o colocou no chão, pacientemente, o escorpião voltou para a água. E ele, com a mão já inchada e aquelas dores violentas, vai e o retira novamente, e o discípulo a observar. Na terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e as dores violentas, ele o põe mais distante em terra. Aí, o discípulo, já não suportando mais aquilo, diz: “Mestre, eu não estou entendendo. Este animal… é a terceira vez que o senhor vai retirá-lo da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis.” E ele, com a fisionomia plácida das almas que conhecem o segredo do bem, daqueles que já realmente conquistaram um território de amor e de renúncia no coração, que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz: “Meu filho, por enquanto a natureza dele é de picar, mas a minha é de salvar!”
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Se o dinheiro falasse, O que diria?


 Vamos supor que ele chegasse a sua casa e sentasse no sofá pra bater um papo com você.
Ele poderia dizer algo do tipo: estou deprimido e triste porque estou cansado das pessoas abusarem de mim. De me usarem por más motivações. Mentindo, roubando, brigando enganando e cometendo crimes por causa de mim. Sou culpado de alguma forma por causa de tantos divórcios.  Cansado de lutar com a cobiça e sobrecarregado pois  por minha causa alguns são desprezados e outros tratados com preferência. As pessoas pensam que sou sua segurança. Agem como se eu fosse seu deus.
 Gostaria que as pessoas soubessem como sou útil se soubessem me usar bem.
Quanto seriam abençoados.
“É mais feliz quem dá do que quem recebe.”(3)

(1)    I Timóteo 6: 7 
(2)    I Timóteo
(3)    Atos 20:35

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O medo mata



Uma adolescente no centro da Índia se suicidou nesta quarta-feira, 10 de setembro, porque ficou assustada com as reportagens que diziam que o experimento para recriar o "Big Bang", na Europa, podia levar ao fim do mundo, disse o pai da garota.

A moça, de 16 anos, morava no estado de Madhya Pradesh, bebeu pesticida e foi levada ao hospital, mas logo morreu, segundo a polícia.

Seu pai, identificado pela TV local como Biharilal, disse que a filha, Chayyam, se matou depois de assistir às previsões feitas pela TV indiana.

"Nos últimos dois dias, Chayya perguntou a mim e outros parentes sobre o fim do mundo no dia 10 de setembro", disse Biharilal, segundo a TV. "Tentamos distraí-la e dissemos a ela que ela não deveria se preocupar com tais coisas, mas não adiantou", acrescentou.

Nos últimos dois dias, muitos noticiários indianos discutiram as previsões de que uma enorme máquina de choque de partículas, enterrada abaixo da fronteira entre a Suíça e a França, pudesse trazer o fim do mundo.

A máquina foi ligada nesta quarta-feira. O experimento está sendo descrito pelos cientistas como o maior da história humana. A máquina faz as partículas se chocarem na tentativa de obter, em escala reduzida, o mesmo fenômeno da teoria do "Big Bang" de “criação” do universo.

Os cientistas e pesquisadores-chefes da Organização Européia de Pesquisa Nuclear disseram que a experiência é segura. Eles negam as previsões de que o feito poderia criar um buraco negro.

Mas, na Índia, que é profundamente religiosa e supersticiosa, o medo em relação à experiência se espalhou graças à mídia. No leste do país, milhares de pessoas correram aos templos para rezar, enquanto outros saboreavam seus pratos preferidos, à espera do fim do mundo.
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Pulserinhas coloridas do sexo: a nova e perigosa moda entre adolescentes



por Valmir Nascimento Milomem
Vez ou outra aparece uma moda entre os jovens e adolescentes. A mais recente são as pulserinhas de silicone coloridas e finas, compradas às dúzias por até R$ 2. A prática surgiu na Inglaterra e graças às redes sociais rapidamente se espalhou pelo mundo, chegando agora ao Brasil.
Aparentemente são inofensivas, como uma espécie de adereço, acessório de vestimenta e aparência. Porém, o que muitos não sabiam é que cada cor do bracelete possui um significado, que ”corresponde a um comportamento afetivo ou sexual, que pode ir de um abraço, na amarela, a uma relação sexual, na preta. Para exigir o gesto, seria preciso arrebentar a pulseira de quem a traz no pulso” [1].
Ignorantes em relação ao significado das pulserias, muitos jovens  e adolescentes começaram a utilizá-las inocentemente, como é o caso da estudante paulista  Bárbara Campos, de 15 anos. “Eu parei de usar quando descobri, mas vejo um monte de meninas do fundamental usando sem saber”, diz ela. Seu namorado, no entanto, ainda carrega três pulseiras no pulso: uma preta, uma branca e uma vermelha. “Se outra menina estourar as pulseiras dele, eu vou ficar muito brava.” [2]
A questão é mais perigosa do que se imagina. Apesar de alguns pais e até especialistas acharem que se trata somente de uma moda passageira e que não precisam proibir o uso, vale atentar para o fato de que o comportamento grupal dos adolescentes e jovens de hoje pode resultar em graves consequencias para aqueles que mesmo sem conhecimento fazem uso de tais pulseiras. Como observou a psicoterapeuta Ana Olmos, “Quero ver o que pode acontecer se um menino rasgar a pulseira de uma menina que não sabe o significado daquilo. Se estiver em grupo, ele pode forçá-la a concretizar seu desejo. Isso está se espalhando como um código de grupo”, diz a psicoterapeuta, para quem os pais devem explicar a situação aos filhos. “Se um menino é um abusador contumaz, não vai deixar de abusar – seja sexualmente, seja em outras esferas. A pulseirinha é mais uma porta.” [3]
Mas, por outro lado, há aqueles que conseguem impor uma ideologia absurda em referência aos códigos da cores. É o caso de Chico Sedrez, diretor educacional do Colégio Arquidiocesano de São Paulo. Ele diz: “Fizemos uma reflexão com as crianças sobre como se relacionar com os outros. A conotação mais aguda e preocupante é que é um jogo com conotações machistas” [4]. Ou seja, o problema, para Chico, é a conotação machista, só isso. Quézia, da Sociedade Brasileira de Psicopedagogia, também diz algo ridículo:  “Aprender o jogo da sedução faz parte da adolescência e por meio dele o adolescente constrói sua autoestima e autoimagem”. [5]
Portanto, o caso é sério. Mesmo porque, se não bastasse o problema em si, muitos ditos especialistas em sexualidade, os quais ocupam lugares de influência em escolas, acham que o problema é simplesmente de ordem ideológica (machismo) ou então que a prática ajudará na construção da autoestima e autoimagem do adolescente. Isto é, além de enfrentar a prática equivocada, os pais terão que derrotar alguns ditos peritos no assunto.
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